O sistema de estacionamento automático é uma tecnologia muito inovadora que tem como objectivo facilitar a vida do condutor.
Estacionar o carro é, para muitos condutores, uma verdadeira dor de cabeça. Agora, imagine que o carro consegue detectar um espaço de estacionamento e fazer a manobra de forma autónoma. Ao condutor é apenas solicitado que siga as indicações que surgem no ecrã. Pode parecer, mas não é ficção cientifica. Na verdade isto já é uma realidade só possível com o sistema de estacionamento automático, também chamado de ‘park assistant’.
O sistema é muito fácil de utilizar, e só não está mais popularizado porque é um equipamento opcional só acessível para carteiras bem recheadas. O preço varia de marca para marca, seja ela generalista ou de luxo, mas é um extra ainda caro.
Há uns anos atrás o sistema de estacionamento automático dos veículos apenas permitia estacionar paralelamente ao passeio, mas a tecnologia evoluiu. Hoje graças ao ‘upgrade’ dos sensores electrónicos distribuídos pelo automóvel é possível estacionar perpendicularmente. O condutor apenas tem que colocar a marcha atrás, seguir as indicações que surgem no tablier e o carro faz a manobra quase sozinho. Fácil, muito fácil e sem erros.
O ‘assistente’ de estacionamento é um recurso que utiliza a câmara de marcha atrás e os sensores do veículo para estacioná-lo sem que o motorista encoste as mãos no volante. O condutor apenas precisa de controlar o pedal do acelerador e do travão e meter a marcha-atrás ou a primeira quando necessário.
Assim que o carro detecta uma vaga de estacionamento o veículo faz uma leitura do espaço, para identificar se é suficiente para estacionar o carro. Nessa altura, o condutor deve seguir as orientações do computador de bordo e deixar o volante solto, dando apenas aceleração, travando e colocando as mudanças de velocidades).
O sistema de estacionamento automático pode ajudar a aumentar a segurança de condução em ambientes restritos, onde é necessária muita atenção ou experiência para manobrar o carro.
Um dos primeiros protótipos experimentais de estacionamento automático foi desenvolvido num carro elétrico Ligier, em 1990. Desde então a tecnologia tem sido adotada por fabricantes de automóveis em todo o mundo que oferecem uma opção de estacionamento automático nos vários modelos.
Os sistemas também podem incluir recursos visuais, como a distância do objeto registada num ecrã LED e indicar as leituras. Os sensores traseiros são ativados quando a marcha atrás é selecionada e desativada. Já os sensores dianteiros são ativados manualmente, e, desativados automaticamente, quando o veículo atinge uma velocidade pré-determinada. Claro que os sistemas de estacionamento podem ter caraterísticas diferentes consoante a marca.
Se não tem disponibilidade para adquirir o sistema de ‘park assistant’ pode também optar pelos sensores de estacionamento. Estes têm como objectivo alertar o condutor para a presença de obstáculos. São sensores que emitem impulsos acústicos para uma unidade de controlo que mede o intervalo de retorno de cada sinal reflectido, para assim calcular as distâncias de objetos. O sistema avisa o condutor com sons acústicos.
As inovações nesta área não param e muitas são as marcas que apostam neste tipo de tecnologias para cativar novos clientes. A BMW, uma marca ‘premium’, apresentou, no ano passado, o novo Serie 7 com um sistema que permite arrumar o automóvel em espaços apertados de forma remota. Ou seja, o condutor não necessita de estar ao volante, pode controlar a manobra através de comandos específicos integrados na chave do carro. Este controlo remoto abre as portas a novas experiências que vão para além do estacionamento de um automóvel.
A Opel, uma marca generalista, acaba de revelar o novo Crossland X, um CUV (Crossover Utility Vehicle) desenvolvido a pensar nos percursos citadinos. Este crossover de segmento B conta com soluções tecnológicas de ponta, entre elas, o sistema de estacionamento automático Advanced Park Assist.
A atualização do Golf VII traz muita tecnologia à sétima geração do modelo. Conta com um sistema de estacionamento automático que sem intervenção do condutor permite estacionar em lugares mais pequenos. Chega a Portugal em meados de março.
A Audi disponibiliza para os seus modelos o sistema de assistência ao parqueamento com visão periférica. A marca alemã ‘premium’ garante que o sistema pode realizar a manobra de direção de forma automática durante o estacionamento. O sistema deteta, através de sensores de ultrassons instalados no para-choques, o lugar de estacionamento mais adequado em espaços transversais e perpendiculares. Depois calcula o ângulo ideal de direção. O condutor só tem de acelerar ou travar e supervisionar a manobra.
fonte:http://www.e-konomista.pt/
Quem gosta de engenharia automóvel tem de tirar o chapéu à Mazda. Com recursos mais limitados do que a maioria dos construtores mundiais – que aproveitam sinergias de grupo para obter economias de escala – a Mazda continua a traçar o seu próprio caminho de forma independente. Desenvolve as suas próprias plataformas, os seus próprios motores, as suas próprias soluções. E tudo isto sem recurso aos préstimos de outras marcas. Notável, não é?
Mas a Mazda foi ainda mais longe. Quando todos os outros fabricantes apostaram na redução do volume dos motores (o chamado downsizing), recorrendo à sobrealimentação e a sistemas de injecção direta, a Mazda manteve a cilindrada dos seus motores e lançou uma nova geração de motores atmosféricos SKYACTIV a gasolina que apostavam noutro sentido: redução de perdas energéticas por fricção e aumento da taxa de compressão. Todos disseram: o caminho não é esse Mazda. Porém o tempo veio dar razão à marca nipónica: afinal o downsizing não era a resposta.
Resultado? A Mazda continua a bater recordes absolutos de vendas em todos os mercados e a afirmar que antes da eletrificação do automóvel, ainda há muito caminho por explorar nos motores de combustão em termos de eficiência. Tal como noticiámos esta semana, a Mazda quer elevar mais uma vez a fasquia.
Implementando na próxima geração de motores SKYACTIV a gasolina (que podem chegar ao mercado já em 2018) a tecnologia HCCI, que significa “Homogenous Charge Compression Ignition”, ou “ignição por compressão com carga homogénea”. Com esta tecnologia, a ignição do combustível concretiza-se através da alta taxa de compressão do motor, dispensando as tradicionais velas de ignição para iniciar a explosão da mistura. Ou por outras palavras, a pressão na mistura é tanta que despoleta a sua ignição.
No fundo, é aquilo que já acontece nos motores Diesel, que são mais eficientes que as motorizações a gasolina tradicionais no aproveitamento de energia mas que por outro lado são mais poluentes (devido aos gases gerados pela combustão do gasóleo).
Face aos motores Diesel, outra das vantagens dos motores HCCI é que dispensam os sistemas de injeção direta ou common rail: o combustível é pulverizado para a câmara de combustão em menores quantidades e de forma mais homogénea – factor fundamental para que haja detonação do combustível por igual. Ver imagem em baixo:
Várias marcas já tentaram implementar esta tecnologia nos seus motores de produção: Nissan, Opel (GM), Mercedes-Benz e Hyundai. Todas tentaram mas nenhuma teve sucesso.
Aparentemente, a Mazda conseguiu aumentar a taxa de compressão dos seus motores HCCI para um valor extremo que deverá estar próximos dos 18:1. Em termos comparativos, os motores Diesel têm uma taxa de compressão média de 16:1, enquanto nos motores a gasolina tradicionais esses valores variam entre os 9:1 e os 10,5:1 (dependendo se são atmosféricos ou turbo).
Nota: A taxa de compressão diz respeito ao número de vezes que o volume da mistura ar-combustível do cilindro é comprimido na câmara de combustão antes da explosão.
Segundo a Mazda, trabalhar com a detonação HCCI em vez de trabalhar com a ignição tradicional reduz até 30% a produção de NOx na combustão. E não são só as emissões que diminuem, os consumos também diminuem – valores que como sabemos não estão correlacionados.
Este vídeo da General Motors mostra como funciona o sistema HCCI:
Teoricamente, o princípio é simples: taxa de compressão elevada+mistura homogénea = combustão mais eficiente e limpa. O princípio é simples mas a execução é complexa.
Para que este sistema funcione corretamente é necessário um software e um hardware capaz de monitorizar o calor na câmara de combustão, as rotações, a injeção de combustível e o tempo de abertura e fecho das válvulas. É altamente complexo casar todos estes fatores em tempo real mantendo a agradabilidade de utilização. Muitas marcas tentaram, nenhuma conseguiu.
Outro problema é o funcionamento a frio, enquanto a câmara de combustão não atinge a temperatura ideal de funcionamento a combustão é irregular.
Ao que parece a Mazda, ao contrário das marcas já citadas, conseguiu resolver todos estes problemas. Como? Brevemente ficaremos a saber. O objetivo da Mazda é que a próxima geração do Mazda3 já venha equipado com motores SKYACTIV HCCI, um modelo que tem lançamento previsto já para 2018.
Entretanto, esperamos que a Mazda também não se esqueça deste motor…
fonte:http://www.razaoautomovel.com
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